Voltei!

Olá olá!

Serve este post para dizer duas coisas:

1. Embora pareça este blog aind anão morreu. Está só adormecido.
2. A Odisseia dos trocos terminou dia 15 com 300,60€ no entanto resolvi prolongar a recolha de moedas até ao próximo dia 9 uma vez que o resultado da recolha será o meu presente de aniversário.

PS: Qualquer dia recomeço a sério com o blog.

Tango

Escusam de começar com piadas que os rapazes são irmãos e dançam bem que se fartam...

Willkommen

Bem-vindos à reabertura do "Mr Fights apresenta...".

Nesta nova fase as rubricas serão as mesmas da anterior mas sem uma periodicidade pré-definida. Happy to see you!

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Regresso em breve

Este blog reabre na próxima 2ª feira.

Recordar é viver: Eu vim de longe

Eu sei que esta semana o blog parece uma espécie de manifesto comunista pós 25 de Abril. A verdade é que como reacção à extrema direita que governou o país durante anos era natural que pelo menos durante algum tempo a primazia fosse para o lado oposto. Diga-se até que o Partido Comunista não era a força politica mais extremista...

A canção de hoje chama-se "Eu vim de longe", é da autoria de José Mário Branco e fala precisamente do período imediatamente a seguir ao 25 de Abril (conhecido como o P.R.E.C.). Escusam de ter esperanças porque o cravo não muda durante os mais de 8 minutos de duração da canção:

Recordar é Viver: A cantiga é uma arma

Esta "A cantiga é uma arma", da autoria de José Mário Branco é a prova que não só as canções de intervenção eram eficazes por alturas do 25 de Abril como se orgulhavam de o ser.

Interpretada pelo Grupo de Acção Cultural

Recordar é Viver: Grandola Vila Morena

A canção de hoje é óbvia e simultaneamente incontornável.

Grandola Vila Morena foi a 2ª senha da revolução de Abril. Passou no programa Limite da Rádio Renascença às 00h20m do dia 25 de Abril de 1974.

Como é do conhecimento é da autoria de Zeca Afonso que também interpreta a sua versão mais popular. No entanto a que deixo hoje é interpretada pela voz de Amália Rodrigues.

Recordar é Viver: Somos Livres

Esta semana o blog regressa às suas rubricas habituais. Ou quase... Decidi agora que nos próximos tempos cada rúbrica vai ocupar uma semana inteira.

A primeira a regressar é a "Recordar é Viver" que depois de uma série festivaleira se volta agora para as canções revolucionárias. Nos anos antes e pós 25 de Abril a música foram uma das armas mais importantes. Desses desejos de mudança resultaram alguns dos mais belos poemas cantados da nossa musica popular do século XX.

Para começar introduzo uma das canções que mais aprecio. "Somos Livres" foi escrita e era interpretada por Ermelinda Duarte. Bem mais do que a canção da Gaivota que todas as crianças, e não só, adoravam tem uma mensagem claramente comunista, via que na altura aparecia como a solução extrema da negação do fascismo. Felizmente (na minha opinião) não fomos por aí e seguimos a "via do meio" (leia-se nem de extrema esquerda nem de extrema direita) que com os seus defeitos é a que melhor representa a vontade do povo.

Apreciem a gaivota:

West End: A classificação

Como prometido aqui fica a lista dos Musicais com classificação:

1. Oliver! (9,5 / 10)
2. Avenue Q (9    / 10)
3. La Cage aux Folles (8,5    / 10)
4. Wicked (6,5 / 10)
5. Les Miserábles (5,5 / 10)

Wicked

O último musical a aque assisti durante a minha estadia em Londres foi este.

A história é um conto paralelo ao do Feiticeiro de Oz. Na produção de Londres há uma peça fundamental que se chama Kerry Ellis e que representa a personagem principal Elphaba.

A trama é bem construida embora um pouco previsivel em demasia precisamente por acompanhar uma história conhecida da qual já todos sabemos o desfecho. A produção é forte e muito bem executada mas falta ali qualquer coisa... O melhor de todo o musical é a concepção gráfica que é coerente do inicio ao fim desde o momento em que avistamos o teatro da rua.

O publico é também distinto dos demais...

Se no La Cage aux Folles havia jovens e idosos, se no Les Miserables eram quase só turistas, se no Oliver! eram familias com crianças, se no Avenue Q só haviam jovens adultos aqui estava a classe alta e média alta. Em parte pelo preço dos bilhetes claro está mas a verdade é que a grande produção e o facto de ser um dos musicais da moda justificam em grande parte esta distinção.

Amanhã publicarei uma hierarquia  e classificação minha dos vários musicais.

Avenue Q

Pensem na Rua Sésamo, pensem n'Os Marretas e agora numa mistura de ambos em versão musical num teatro e para adultos.

Hummmm!!! Não conseguiram?

Acredito. Este foi o musical mais hilariante que vi (apesar de me ter escapado uma piada ou outra). Com canções com nomes do género:

- It sucks to be me;

- Everyone's a little bit racist; ou

- The internet Is for porn

não se podia esperar outra coisa que não fosse uma gargalhada do inicio ao fim.

Infelizmente está em final de cena no West End londrino mas continuará ainda na Broadway para onde foi transferido depois do enorme sucesso inicial. Mas eu sou fã!!!! E poderão confirmar isso durante o próximo verão.

Oliver!

Este foi o musical para o qual foi mais dificil conseguir bilhetes. Depois de desistir da compra online lá fomos na manhã do próprio dia tentar comprar. E foi mais fácil do que pensámos.

Embora o musical já não seja recente esta versão está em cena há muito pouco tempo. Além disso conta com dois factores que potenciam o sucesso: Rowan Atkinson no papel de Faguin e Jody Prenger descoberta num programa de TV através do qual conseguiu o papel de Nancy.

Confesso que a história do Oliver Twist não me agrada particularmente e que depois de ter visto algumas versões no cinema e na tv já tinha decidido não me torturar mais. Mas lá fui.

E posso dizer que não me arrependi minimamente. As canções são fantásticas, os cenários os melhores que vi até hoje, a encenação é soberba e a presença de Rowan Atkinson dá-lhe uma aura especial. De todos os musicais este foi o mais equilibrado e o ponto de equilibrio estava bem acima da média.

Se forem a Londres nos próximos tempos não percam!!!! Está no Theatre Royal Drury Lane.

Les Miserábles

Les Miserábles é um musical originalmente francês que foi posteriormente encenado em diversas versões mundo fora. A versão Londrina é neste momento o musical que há mais tempo está em cena no West End.

E por isso mesmo desde 1985 que foi sendo afinado e aperfeiçoado.

Embora não tenha delirado com este musical a sua encenação é completamente irrepreensivel. O que não gostei vem mais da concepção base da peça... A história que já de si é épica é contada numa sucessão de momentos épicos em tom operático. Tem ainda um ritmo avassalador que a dada altura me cansou um pouco. 

De resto foi curioso observar o público. Se no "La Cage aux Folles" era um misto de jovens e idosos quase todos britânicos aqui era quase todo composto por turistas...

La Cage aux Folles

Na passada semana não houve blog por dois motivos:

1º- Estive de férias em Londres;

2º- Fui demasiado preguiçoso para deixar preparados os posts para publicação automática.

Durante a estadia em Londres o Macarrão e eu dedicámos as noites a ver musicais no West End e arredores. Assim sendo, esta semana, a "programação" habitual do blog continuará interrompida para uma review dos espectáculos.

E o primeiro foi precisamente La Cage aux Folles que muitos conhecerão através da versão de Hollywood (The Birdcage/Casa de Doidas) protagonizado por Robin Williams. Não me quero alongar muito sobre ele mas digo que a versão londrina agora em cena, que é protagonizada por Graham Norton (habitualmente humorista/apresentador de concoursos), é bastante boa. E o teatro tem uma daquelas localizações que sugerem logo o cabaret da peça. Fica ao lado de uma estação de comboios praticamente em terra de ninguém.

Estas farsas resultam muito melhor em teatro porque no cinema há sempre a tentação de dar demasiado destaque ao romance...

Se tiverem curiosidade pelo que consta brevemente o musical chegará a terras lusas pelas mãos de Filipe LaFéria.

Tempo de Melodia: Crystal

Sejam bem vindos à "Nova Ordem"...

Sim só percebi esta semana que o nome deles vinha daqui... :P

Cinématographe: Sete Vidas

Por esta altura do ano só se fala em Óscares e nomeados para os Óscares. Talvez por isso mesmo, e também porque o pouco que vi dos nomeados não me entusiasmou tenho evitado o assunto.

Esta semana recomendo um filme com uma excelente história que demonstra (novamente) que Will Smith é bem mais que um mero actor de blockbusters e sitcoms.

Chama-se Sete Vidas "Seven Pounds" e tem um único defeito grave. Descobri demasiado cedo qual o "enigma". Mas talvez não aconteça no vosso caso. Já vi bastantes filmes que outras pessoas perceberam bem mais cedo e eu fui "levado" até ao fim...

Aqui fica o trailer:

Há muitos anos que não via uma história tão ternurenta...

Bio: Ontem

Ontem não hove o "Recordar é viver!" porque foi:

O dia dos bubés!

Bio: Impostos

Eu sei que hoje não era suposto haver este tema mas... apeteceu-me.

1. Em Novembro último, depois de alguns meses de espera, troquei finalmente o meu carro velhinho por um novo.
   
2. Quando me entregaram o carro, como os documentos não estavam prontos de imediato passaram-me duas guias: uma para poder circular, outra para pagar o Imposto Único de Circulação.
   
3. Passado um mês tive de renovar a guia de circulação e fui à loja do cidadão tentar pagar o imposto. Não aceitaram porque o carro novo ainda não estava em sistema (já tinha visto isso na net) e porque o documento passado pelo stand não era válido. Como o prazo era de 90 dias não stressei.
   
4. Passou outro mês e lá fui renovar a guia de circulação outra vez
5. Ao 3º mês nada de Documento Único Automóvel ou de registo nos sistema das Finanças... E o prazo quase no fim... 
6. Nova tentativa de pagar o imposto. Resposta: "Não pode porque não está em sistema e se não pagar a tempo depois tem de pagar multa."
7. No dia seguinte liguei para  alinha de apoio das finanças. Era preciso um documento que provasse o pedido de averbamento do registo na conservatória.
8. Contactado o stand para obter o tal papel fica-se a saber que o pedido ainda não deu entrada porque o importador (que é a entidade que trata disso) ainda não recebeu o dinheiro da dedução do abate (ou coisa parecida).
9. Na impossibilidade de ter o papel, e depois de ter aviso o stand que se houvesse multa eram eles que pagavam, nova tentativa na loja do cidadão:

"Venho pagar o imposto deste veículo." entrega-se oa declaração do stand e o cartão de contribuinte, a funcionária introduz os dados no computador e paga-se.

Qual a diferença das tentativas anteriores? A funcionária era outra...

Tempo de Melodia: Hino à Alegria

Do meu ponto de vista a boa musica não pode ser compartimentada dentro de nenhum critério de género, estilo ou tempo. Tal como me recordo, ouvi uma vez dizer ao maestro António Vitorino d'Almeida: "A boa música é aquela que, quando se ouve pela 1ª vez, não se consegue prever mas apenas descobrir." A frase não diz claramente tudo porque a boa música é também distinta de individuo para individuo de acordo com critérios puramente subjectivos que constituem o seu gosto pessoal.

Assim sendo hoje hoje não há sons dos séculos XX ou XXI. Deixo-vos uma peça clássica, o Hino à Alegria, um poema de Friedrich Schiller que foi posteriormente musicado e incluido no andamento final da 9ª Sinfonia de Ludwig Van Beethoven. Nos anos que correm é conhecido pela versão instrumental do mesmo andamento que foi escolhido para Hino Oficial da União Europeia.

Desfrutem (3 videos): 

Cinématographe: Transporter 3

Bem sei que a série Transporter não é propriamente a melhor do mundo. Mas a verdade é que depois da série Taxi, esta é a mais recente série de sequelas europeias a imitar as fórmulas mágicas dos EUA.

Este Transporter 3 não é um filme fabuloso, não tem o glamour e a mística que um filme de 007 e cai nalguns clichés como todos os filme de acção. Ainda assim tem vários pontos a seu favor:

1º Não é demasiado grande como a maioria dos filmes recentes;
2º Não cai na sequência exagerada de voltas e reviravoltas do costume;
3º Tem um elenco reduzido que permite ao espectador saber sempre quem é aquela personagem;
4º Tem acção frenética e bem doseada que mantém a atenção do espectador na trama.

Em suma, vale a pena pelo entretenimento. É sempre bom ver um filme que nos ocupa durante alguns minutos e nos distrai a mente do dia a dia sem mais pretensões... :)

Recordar é Viver! - Oração

Para terminar esta série dedicada ao Festival da Canção aqui fica a primeira canção vencedora.

Foi no já longinquo ano de 1964 e esta "Oração" mostrava claramente o meio fechado que era o nosso Estado Novo... E António Calvário ainda por aí anda.

Bons Exemplos: CTT

Com dois dias de atraso aqui fica o primeiro capítulo dos bons exemplos.

Dando seguimento ao seu projecto de responsabilidade social os CTT lançaram em Outubro passado uma iniciativa solidária de contornos bastante simples disponibilizam gratuitamente embalagens e o serviço de entrega de encomendas para instiuições de solidariedade.

A acção concreta começou no inicio de Dezembro e prolonga-se até 31 de Agosto deste ano.

Podem saber tudo no site dos CTT.

Tempo de Melodia

Esta semana deixo os clássicos de lado.

Coldplay: Life In Technicolor

Como já nos têm habituado os Coldplay lançam mais um single orelhudo que desta vez tem um video bem engraçado:

Cinématographe x 2

Desta vez, para compensar a paragem da semana passada, apresento dois filmes.

1º Um dos maiores candidatos aos oscares. 

"O Curioso Caso de Benjamin Button" parte de uma boa premissa mas que por ser um pouco imediata se esgota rapidamente. O filme, muito bem realizado diga-se, à semelhança de outros biopic de ficção, como Forrest Gump, acompanha cada momento da vida da personagem principal. 

A principal diferença neste caso é que a componente humorística é minima e por isso mesmo a componente dramática torna-se demasiado longa e por vezes até enfadonha. O facto de ter narrador também não ajuda. E se para tudo o que é prémio tem sido Brad Pitt a ser nomeado diga-se que, na minha modesta opinião, seria bem mais merecida a nomeação de Kate Blanchett...

2º O mais recente filme de Woody Allen que é delicioso. 

"Vicky Cristina Barcelona" pode ter nome digno de uma traveca. Mas a história, aparentemente linear, em que duas amigas, Vicky e Cristina, vão passar férias a Barcelona é belissimamente explorada por um fabuloso argumento. Mais do que a já habitual presença de Scarlet Johansson é das relações entre as 4 personagens principais que surge a magia. Todas elas são totalmente antagónicas e por isso mesmo potencialmente explosivas. Os cenários e as presenças de Javier Bardem e Penélope Cruz dão a este filme uma aura de "Match Point meets Pedro Almodovar".

A nomeação de Penélope para o Oscar é mais que merecida.

Não Percam!!!!!!

Bio: Ontem

Ontem foi um daqueles dias em que o stress me acompanhou desde manhã...

De tal forma que quando me sentei na cadeira do dentista foi o primeiro momento calmo.

Recordar é viver! - Menina

Em 1971 coube a Tonicha ser a nossa representante na Eurovisão.

E fê-lo muito bem. Até aquela data foi a nossa melhor classificação. Pena é que não tenha ficado como uma das mais populares do nosso imaginário...

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A letra é de Ary dos Santos.

Pausa

Este blog tirou uma pausa de uma semana por iniciativa própria.

Volta na próxima 2ª feira.

Mais Novidades

Pois é, este ano as novidades por aqui não param!

Assim sendo teremos mais duas rubricas:

• às terças começará a rubrica Bio;
• às sextas começará a rubrica Bons Exemplos que passará a alternar, quinzenalmente, com a Antes & Depois.

Ambas começam na próxima semana por isso estejam atentos.

Antes & Depois: Rover 75

Com certeza estarão lembrados dos carros Rover que foram fabricados (e vendidos por cá) até 2005. Nessa data a Rover era o último grande fabricante automóvel britânico herdeiro da história de marcas tão importantes como a Morris, a Austin e a Triumph.

Nos anos 80 a Rover andou a produzir versões de modelos Honda e acabou em 1994 na posse da BMW. Soube a sua influência foi revitalizado o histórico Mini e lançado, entre outros o topo de gama Rover 75 em 1998. Este quanto a mim é um dos carros mais bonitos que a industria automóvel produziu no final dos anos 90/inicio 2000.

No final dos anos 90 a Rover estava em claro declinio (por exemplo a assinatura da marca tinha passado de "Above All, It's a Rover" para um "A BMW Group Brand") e a BMW desfez por completo o antigo grupo Rover vendeu Rover e MG a um consórcio independente, ficou com a Mini para si e entregou a Land Rover nas mãos da Ford. Sem o suporte dos bem sucedidos todo-o-terreno da Land Rover a Rover teve entre 2000 e 2005 o seu canto do cisne. Passou esses anos a fazer versões musculadas com o logo da MG e chegou mesmo a produzir sob licença um modelo da indiana Tata.

Depois de uma série de promessas falhadas a Rover cessou a produção em 2005. As chinesas Shangai Automotive e Najing Auto acabaram por comprar os destroços da centenária empresa sem conseguir, no entanto, comprar os direitos da marca Rover ainda na posse da BMW que os vendeu à Ford. Esta, posteriormente, incluiu-os no "pacote" Jaguar/Land Rover hoje nas mãos da Tata.

As empresas chinesas acabaram por se fundir na SAIC Roewe cujo primeiro lançamento foi o Roewe 750 em 2006 feito e vendido na china a partir do que restava do Rover 75. 

O Roewe 750 é assim o herdeiro directo do Rover 75 e da centenária Rover.

Tempo de Melodia: Sweet Dreams

Hoje não me apetece escrever muito sobre esta canção. Digo apenas que é uma das minhas canções pop preferidas:


Eurythmics - Sweet Dreams (versão ao vivo no Live8)

Cinématographe - A Ilha

Só muito recentemente pude assistir a este filme que já data de 2005. (A análise seguinte contém Spoilers!)

Com 2 bons actores da sua geração e um excelente realizador "A Ilha" foi traçado para blockbuster. Não pesquisei se efectivamente foi ou não mas enquanto thriller futurista parece-me ter duas grandes falhas:

- a primeira é a linha básica da história. Toda aquela ideia de estar tudo contaminado no exterior, de viverem condicionados dentro de um espaço fechado, de haver uma lotaria que acaba na morte do vencedor, e de um homem e uma mulher escabarem a dada altura lembra-me demasiado um filme (ou mais do que um porque a memória é difusa) que vi em criança. Pelo que me recordo as grandes diferenças era não haver a parte dos clones e de os vencedores da lotaria saberem à partida qual seria o prémio.

- a segunda é o cenário futurista. Passado a alguma distancia no futuro, a maior parte do que se vê não é propriamente ficção cientifica. O comboio de levitação magnética já existe e só impressiona pelas dimensões, os carros com excepção de um camião que aparece a dada altura são muito pouco futuristas, os comboios que passam a vários niveis lembram o clássico Metrópolis... Ficção aqui só mesmo haver tantos transpostes públicos em Los Angeles, uma cidade em que como todos sabemos se não tiver carro ninguém vai a lugar nenhum.

Resumindo o filme não é mau e cumpre a função de entreter durante os longos 127 minutos que dura. Mas também não delumbra...

R.I.P.

Sitiados: Outro parvo no meu lugar.

A Naifa: Señoritas

Uma grande perda para a Lusitânia...

Recordar é viver! - Play-Back

Depois da Maria Guinot no post da semana passada em que apresentei aquela que provavelmente foi a nossa mais terna participação passo agora para aquela que foi a mais frenética.

Carlos Paião foi um letrista único na sua geração (e incomparavel nas seguintes). As suas canções andam sempre algures entre o piroso e o doce. A ele se devem êxitos de Herman José (em nome próprio e dos seus alter-egos), de Cândida Branca-Flor e até de Amália Rodrigues.

Este Play-Back é uma dos seus êxitos mais "kitcsh" e por isso mesmo é totalmente irresistivel. como habitualmente não fez grande sucesso lá fora mas cá dentro foi esmagador na vitória.

Sextas: Antes & Depois

O tema das sextas é a comparação do Antes e do Depois.

Ou seja, a comparação de duas versões da "mesma coisa" separadas por um qualquer espaço temporal. poderão ser duas versões da mesma canção, duas fotos do mesmo local, dois discursos politicos da mesma pessoa, um discurso político que é reciclado por outra pessoa numa ocasião diferente, etc...

A ideia é que haja uma contextualização que analise as diferenças e se for pertinente as explique também.

O primeiro tema já está escolhido mas por não ter tido tempo de fazer a pesquisa de contextualização só será publicado na próxima semana. Até lá.

Quintas: Tempo de Melodia

As quintas feiras ficam a partir de hoje reservadas à divulgação de canções. Não importa se são o hit mais recente, um clássico dos anos 20, um grande sucesso dos 80's ou até uma obra clássica.

A única coisa que importa é que sejam boas canções.

Nesta primeira edição que acontece na semana em que a Motown comemora 50 anos o destaque teria de ir precisamente para um sucesso dessa mesma editora. Nada mais, nada menos que "My Guy" cantado por Mary Wells no já longínquo ano de 1965...

E como não poderia deixar de ser nesta canção, a dedicatória vai direitinha para o meu macarrão.

Quartas: Cinématographe

A partir desta semana as quartas-feiras são dedicadas à critica de um filme que não será nem uma critica tradicional nem necessáriamente de um filme recente. Poderá ser apenas um teaser, uma recomendação, um critica destrutiva, etc...

E o filme desta semana é: "A Troca" - Changeling.

Os filmes de Clint Eastwood têm uma caracteristica comum que pode irritar muito boa gente: São sempre muito bons!

Este novo drama não é excepção e quanto a mim tem apenas dois pequenos defeitos:

- é um bocadinho grande demais;

- Angelina Jolie nalgumas cenas tem um ar demasiado de "diva dos 20's" o que não encaixa muito bem na sua personagem.

Recomenda-se vivamente!

Entretenimento

Ainda não consegui decidir qual o tema a publicar às terças-feiras. Por hoje vou comentar um assunto da actualidade.

Esta tarde ao entrar no Google deparei-me com esta pérola do Google Notícias Portugal. As questões da avaliação dos professores aparecem dentro do separador "Entretenimento". Bem sei que é um bug do programa automático que selecciona as notícias mas fez-me reflectir a que ponto chegou esta questão.

O "braço-de-ferro" em que se tornou esta questão tem culpas tanto do lado dos professores como do governo e quase se poderia reduzir a uma palavra: teimosia. Mas analisando friamente os factos o governo já fez dois grandes recuos: o primeiro quando adiou a avaliação para este ano lectivo e o segundo, bem mais recente, quando simplificou e muito os procedimentos da avaliação. Poderão argumentar que foi uma espécie de mea culpa e em grande parte será verdade. No entanto, do lado contrário não houve nenhum recuo... Aliás houve apenas um... Já ninguém tem coragem de negar totalmente o principio da avaliação dos docentes, agora negam "apenas" que o método seja este. Faça-se tábua rasa e comece-se de novo. 

A mim parece-me que na prática negam que se possa fazer qualquer avaliação neste ou no próximo ano lectivo... Ah! E já agora mande-se para o lixo o estatuto da carreira docente. Pois!

Não sou aluno, professor ou encarregado de educação e posições do género: "Ah, e tal! Agora vamos fazer greve apenas a determinadas tarefas!" até teriam a sua piada se não fossem tão graves e de tremendo mau gosto.

Assim não há razão que lhes valha. Vou mas é ligar para o meu sindicato e meter uma cunha para ver se lançam um pré-aviso de greve acerca de uma ou duas tarefas de que não gosto.

Segundas: Recordar é viver!

Este é o tema de segunda-feira.
Aqui surgirão apenas e só canções antigas portuguesas reunidas sob um tema comum.
Ao fim de 4 posts o tema muda.

Por agora tenho programados quatro temas que darão para as próximas 16 semanas.

Assim sendo aqui fica a primeira canção: "Silêncio e tanta gente" de Maria Guinot.
Foi a nossa representante no Festival Eurovisão da Canção de 1984 e é uma das menos recordadas da nossa "época de ouro" em que o país parava para ver o festival. É uma das melhores representantes que levámos. O poema é lindíssimo. O único handicap é mesmo não ser muito festivaleira...



É verdade o tema é obviamente o Eurofestival...

Novidades

Novidades novidades... é prá semana.
Este blog vai passar a ter algumas rubricas com dias fixos.

E entretanto pode ser que o layout mude novamente. Não estou a gostar muito deste azul. :p