Ainda não consegui decidir qual o tema a publicar às terças-feiras. Por hoje vou comentar um assunto da actualidade.
O "braço-de-ferro" em que se tornou esta questão tem culpas tanto do lado dos professores como do governo e quase se poderia reduzir a uma palavra: teimosia. Mas analisando friamente os factos o governo já fez dois grandes recuos: o primeiro quando adiou a avaliação para este ano lectivo e o segundo, bem mais recente, quando simplificou e muito os procedimentos da avaliação. Poderão argumentar que foi uma espécie de mea culpa e em grande parte será verdade. No entanto, do lado contrário não houve nenhum recuo... Aliás houve apenas um... Já ninguém tem coragem de negar totalmente o principio da avaliação dos docentes, agora negam "apenas" que o método seja este. Faça-se tábua rasa e comece-se de novo.
A mim parece-me que na prática negam que se possa fazer qualquer avaliação neste ou no próximo ano lectivo... Ah! E já agora mande-se para o lixo o estatuto da carreira docente. Pois!
Não sou aluno, professor ou encarregado de educação e posições do género: "Ah, e tal! Agora vamos fazer greve apenas a determinadas tarefas!" até teriam a sua piada se não fossem tão graves e de tremendo mau gosto.
Assim não há razão que lhes valha. Vou mas é ligar para o meu sindicato e meter uma cunha para ver se lançam um pré-aviso de greve acerca de uma ou duas tarefas de que não gosto.
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