17/01/2008

Museu do Azulejo

O Convento da Madre Deus em Lisboa alberga o Museu Nacional do Azulejo. No sábado passado fiz-lhe a minha primeira visita.

A exposição segue a habitual cronologia histórica onde se pode ver a evolução das técnicas e dos materiais. Está bastante bem documentada e no final há um bónus: numa das salas de exposição temporária há um longo (mas mesmo muito longo) painel com a representação da cidade de Lisboa antes do terramoto de 1755. Na minha opinião faltam apenas duas coisas: os audioguias (deviam ser obrigatórios em todos os museus) e alguns exemplares dos azulejos industriais recentes que por exemplo forram as fachadas de alguns edifícios.

Já o espaço é fantástico. A igreja que é mais pequena por dentro do que parece quando vista do exterior é uma das mais bonitas de Lisboa e dá gosto ver o património assim tão bem cuidado. O resto do Museu consegue igualmente um óptimo equilíbrio entre o moderno e o histórico. O bar é lindíssimo (pena já ter fechado quando ia lanchar) e no meio da exposição há uma imagem de Nossa Sra da Conceição proveniente do convento que é lindíssima de tão delicada e bem decorada. E eu não sou mesmo nada religioso! E também há o completissimo presépio um dos ex-libris do convento.

Resumindo, os 4 euros do bilhete (a entrada é gratuita ao domingo de manhã) seriam mais do que justos apenas pelo museu. Tudo o resto é bónus!

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu também só conheci o museu recentemente pela mão de um outro amigo meu e fiquei admirado e positivamente surpreendido.
Apesar da minha quase ignorância no campo da azulejaria, o meu amigo João, perito na matéria, fez-me uma visita guiada melhor que qualquer guia e deixou-me muita curiosidade em conhecer mais sobre a arte do azulejo.
Já agora, e no que diz respeito ao azulejo em Portugal, devo salientar a greja de S. Roque que é um excelente exemplo desta nobre arte e que tão bem mostra o quão bons somos quando queremos!